sábado, 3 de julho de 2010

Brasil e Holanda - repete-se 1974

Um Didi e um Mané Garrincha fazem falta desde 1974, enquanto nós, os brasileiros, ficarmos nessa de acreditar que somos os únicos a jogar bem o futebol, levaremos tromba, sempre, isso porque os barões da mídia e os patrocinadores ensinaram maliciosomente ao povo a comemorar expextativas e não os resultados, milhões ficam entorpecidos diante do ufanismo de narradores e comentaristas futebolísticos e quando um resultado negativo se apresenta acontece essa cartase generalizada. Ficam os babões buenos, juniors e casagrandes da vida vociferando que somos os "melhores" os "deuses da bola" e pá pá pá e a imensa maioria vai na conversa.

O que temos tido desde o pós anos 70 é um bando de jogadores de uma cena só e milionários que vão jogar pela seleção não por amor à camisa mas por pura conveniência, o palco da Copa do Mundo é uma ótima vitrine para novos contratos em times europeus ou renovação com verbas mais polpudas, são jogadores que obedecem mais ao clube onde jogam do que ao dever de defender com garra e sentimento a nação brasileira.

Defendo uma cláusula de barreira na convocação da seleção: 75% deveriam ser de atletas que estivessem atuando em território nacional. Querem jogar na Europa? Pois bem, pessam repatriação, vão lá defender a camisa da Espanha, de Portugal, da Alemanha, do Pais de Gales, de Luxemburgo, do Principado de Mônaco e do escambau; garanto que nas peladas de várzea Brasil a fora temos craques e mais craques loucos pra defender o verde-amarelo-azul e branco da camisa com muito mais amor, suor e sangue.

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